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A mostrar mensagens com a etiqueta Esta sou eu e não tenho tempo para mudar

E depois há aqueles fins de semana

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Aqueles que não sabes que para que lado te viras de tantos convites. É pra jantar, almoçar, penicar... E, caramba, por que razão só me convidam para comer? Porque não me convidam para correr, mesmo que fosse antes de comer? É só para ingerir calorias. É farinheiras, alheiras, chouriço e bacon. É queijos da  serra, de meia serra, é amanteigados, salgados e afins... Uai (inglês)? Não sabem que estou de dieta, não? Não se lembram que prometi não comer enchidos? Certamennte, já notaram que fecho os olhos quando do me deparo com umas entradas de arregalar o olho... Ah, entendo, querem que eu só faça companhia, é isso? Pois, desenganem-se. Eu vou e vou encher o pandulho que é o mesmo que comer à fartazana... Ou não me chame eu Avogi. Ver e não comer...Consigo lá eu!

Se fôr galinha ainda vá-que-não-vá,...

Costumo me aliviar, ou melhor dizendo aliviar o porta-moedas num mini-mercado cá da zona que é propriedade de um venezuelano. Sempre que passo em frente ao dito ele chama-me para me alertar dos frescos. " Vezeinha , hoje os grelos estão em promoção, vezeinha as nonas baratearam". Vezeinha, os tomates ca vezeinha gosta tão mai baratos  . São realmente um espanto. São do melhor que há. Frescos, sumarentos, vermelhos... Mas hoje reparei que cocheava, tinha o pé a apontar para fora em vez de ser para a frente. "O que lhe aconteceu, senhor José?" Pergunto colocando o meu ar de pena pela situação. "É a gota, vezeinha , e sempre que como frango duei vezes num dia fico pior". Mas sabe, continua ele, se fôr galinha não me faz nada." Como?! Pergunto admirada. Verdade, vezeinha,  se fôr galinha velha não me faz mal. Agora se for frango fico assim. Bem, eu vim para casa rir...A imaginar o senhor José - o Venezuelano a trincar uma galinha velha e a dar umas

Se sou feliz com ele para quê me separar?

Não consigo, desculpem, porque sou bué teimosa, por mais que me obriguem, não me separo dele. Foi uma união para a vida. Estarei sempre em desacordo com acordo. De água e cal a deitar nas paredes, a fumegar pelas orelhas se fôr obrigada a escrever sem acentos... Que escrevam segundo o acordo não me importuna, mas eu não consigo. Mas há um problema é que, por vezes, ajudo as Minhas Pulgas nos trabalhos a efectuar em casa. Há dias dei por mim a ler teto (têto) em vez de teto (této). Ora a Maiveilha que tem onze anos desatou a rir com a pronúncia da palavra. E eu a dizer que estava escrito "têto" que para ser "této" teria de ter um c antes do t, para abrir a vogal. A rapariga do dêmo olhava fixamente para mim com aqueles olhos lindos cor de azeitona verde. Até que lembrei-me que neste momento não posso remar contra o acordo para não fazer confusão na cabeça da canalha, mas estarei sempre casada com o português sem acordo. E, se sou feliz com ele para quê me separa

Sentada a ver televisão ao som de roncos

Uma pessoa senta-se no sofá da sala, liga a televisão e põe quase sem som. Outra pessoa senta-se assim pó deitado ao lado e fecha os olhos. Uma pessoa começa a ouvir uns ruídos vindo das entranhas da outra pessoa. Uma pessoa pensa: "ah, se eu tivesse a facilidade de assim que me sento fechar os olhos e mandar uns rocos era tão mas tão feliz." Uma pessoa começa a ficar surda de tanto ouvir roncar e decide altear o som da televisão para abafar os ruídos. Outra pessoa apercebe-se que os ruídos estão, também, mais potentes e aumenta o som. A pessoa já não sabe o que fazer para disfarçar, outra pessoa que está ao lado de repente acorda. Uma pessoa decide justtificar o som tao alto dizendo ser para abafar os roncos. A outra pessoa responsável de: "Ah, e tal, eu não estava a dormir, estava atento à televisão". A pessoa pensa que é só para não dar parte de fraco. Porque foi um daqueles tão mas tão forte que o acordou.

É o horror, é o descalabro

Um pêlo, um pêlo pelo meu queixo sobe. Sabem, aqueles pêlos de velha? Aqueles que nascem sem ninguém plantar? Não, não, não, recuso-me a ver este pêlo hirsuto, esticado aqui na minha cara. Pior, agora ao olhar para o espelho para arrancá-lo vejo mais um. São dois! Isto não fica assim... Que faço? Terei de fazer a barba? Ai A velhice vem devagar...Devagarinho a instalar-se...

Eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo

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O título é parte da letra de uma canção...mas vamos ao que interessa. Li, por aí, e acredito sempre naquilo que leio, os benefícios do vinho e como não sou egoísta partilho... Vinho tinto. É, sem dúvida, a bebida alcoólica mais saudável. Para início de conversa, é cheio de antioxidantes presentes na casca da uva, que protegem o alinhamento das artérias do coração. A bebida também traz substâncias antimicrobianas, e pode ajudar a diminuir o colesterol ruim, prevenir o risco de câncer do pulmão e o mal de Alzheimer.  Vinho Branco. Também traz benefícios, mas tem menos antioxidantes e anti-bactericidas que o vinho tinto, porque, durante seu processo de fermentação, perde propriedades da casca. Todo vinho, porém, segundo a revista, ajuda a proteger os dentes e prevenir problemas de garganta. Aceitam um copo de vinho? Tinto branco verde ou rosé? Ah, os da fotografia já foram consumidos! Digam: ohhhhhhhh...

Mas tomar as dores alheias por suas é complicado

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Li algo que até me fez gargalhar. E a brotoeja saltar. Alguém trata os filhos, carinhosamente por "bichinhos" e recebeu uma mensagem de outro alguém a chamá-la de estúpida, que não tem cabimento chamar os filhos por bichinhos que é uma desaforo, que demonstra falta de ideias, que ofende os bichos... isto, que mais isto mais aquele outro.... Quer dizer, gente linda e bela, por este andar qualquer dia recebo uma mensagem da Comunidade Independente das Pulgas Anónimas ou da Associação Nacional Pulgarense a dizer que não posso usar este termo quando me refiro às minhas Pulgas, ou melhor dizendo - aos meus netos. Há cada uma!

Sonhos de menino

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Quando somos crianças sonhamos em demasia. Bem, em demasia não, somente sonhamos na medida do imaginário. Vejo isso nas minhas Pulgas. Elas sonham com o dia em que serão grandes, sonham com a profissão que vão ter, com marido, filhos e amigos. Uma - a Maivelha quer ser mãe, mãe a tempo inteiro, ou como diz ela "só mãe". A outra - a Baixinha sonha com cabelos e laços e por isso quer ser cabeleireira. O rapazinho quer ser igual ao tio quando tinha a mesma idade e só pensa em ser "o homem do carro do lixo". Que fascínio deve ter este carro! Eu que também já fui criança, embora as Minhas Pulgas julguem que já nasci avó, sonhava com um cavaleiro que me ia dar um castelo e montes de criados....Afinal deu-me mas foi uma carga de trabalhos. Também não tinha cavalo, só um Mini de segunda ou terceira mão.

Hoje sim um dia romântico

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Para aquelas apaixonadas, namoradas, encalhadas, solteironas um dia especial. Um dia convidativo ao romance. Chove chuva grossa, frio de rachar as pedras do calhau, um ventinho de levar umbrelas montanha acima... Um dia propício ao romance dentro de portas, no aconchego, com os pés na lareira, corpos na cama abafados com o edredom de penas, sem se mexer a ver se aquece o corpo gelado. Na cabeceira em vez de pétalas de rosas, um chá de limão com sumo. Nada melhor que um dia frio de inverno para pôr à prova o amor.

Touca, toupa, touba

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A minha Baixinha, a Pulguinha de oito anos, repetia uma palavra que eu não entendia. Perguntou-lhe onde a ouviu e responde que foi na televisão, e que a tinha acabado de ouvir. Mas acentua que eu também a digo muitas vezes. Ponho-me  a pensar que palavra será pois parecia-me toupa, touca, poupa, louca... De repente vira-se para mim e... - Tens os aparelhos? - referindo-se aos aparelhos auditivos que uso, ao mesmo tempo que com os dedos indicadores apontava os ouvidos. Como não percebia, continuou. - quer dizer que tens os aparelhos e não percebes nada do que digo? Tá visto que mesmo com aparelhos não oiço bem. Afinal a palavra era: tola. E sim uso-a algumas vezes. A idade, senhores, não perdoa.

Qualquer dia desato a brigar. Mães especiais de filhos normais

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Adoro aquela mamã que acha que o seu filho é diferente dos outros e, por isso - por ser diferente, merece um tratamento diferenciado. Isto a propósito de, ao ir deixar o seu menino à escola, parar o carro para ele sair mesmo em frente da porta, sair do carro para ajudá-lo, abrir a bagageira, tirar a mochila, metê-la nos ombros do menino, ajeitar o cabeção do uniforme - coisas que o seu menino de vidro não sabe fazer - dar o beijo de despedida, meter-se no carro. Não liga o motor nem avança porque, o seu rebento que é diferente de todos e único na sua espécie, ainda antes de entrar na porta da sala vai, certamente, olhar para trás e dizer o adeus e jogar o beijinho à sua rica mamã. E como ele vai devagarinho! Depois mete-se no carro e os otários que estão atrás que se danem e montem no cavalo branco de Napolão, porque a senhora-mamã nem olha para lado nenhum. Nem agradece, caramba! Esta é uma chica-esperta. E como esta há muitas. E o seu menino não é diferente nem especial, mas a ma

Estou farta desta situação

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Farta, fartinha de fungar, assoar, lacrimejar e acima de tudo respirar pela boca.  Maldigo a hora em que aceitei levar a vacina da gripe. Estou à espera de ir à médica para lhe dizer que VaCIna da GRIPE nunca mais. Não vou ter dúvidas em dizer não... Farta de me sentir fraca, sem préstimo para nada... Penso que já derramei pelo nariz mais água do que a que corre nesta ribeira...

O que como, como como e porque como

Como um Bacalhau à Gomes de Sá, à moda da tia-velha (lembram-se dela?). E perguntam vocês entre dentes, que eu daqui vejo bem, como raio será à moda da tia-velha uma vez que só há uma moda? Ora a moda da tia-velha é com esparguete. Sim, darlingues, ela fazia o bacalhau, assim como a receita manda, e acompanhava com esparguete. Olhem que eu adorava!! Como como? Como como se fosse hoje o dia do Juízo Final e por conseguinte o mundo, pffffffffffff, foice e, por isso há que comer. Porque como? Ora bem, aqui está o busílis da questão, como com uma vontade mórbida de saciar esta devassa fome e para alimentar este corpo que já foi Danone e agora é Michellin, como os pneus, entendem?!

Sábado na blogosfera

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E ao sábado a blogoesfera é a modos que fraquinha. Tá visto que durante a semana é o ponto forte. Tá visto que a blogoesfera também tem horário de expediente. Tá visto que funciona como uma repartição pública, loja ou serviço. A modos que um escritório, é isso, funciona como um escritório.

Anda meio mundo a bater no outro meio. Professores e alunos...

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Sempre que leio algo relacionado com docentes que batem em alunos dá-me um arrepio pela espinha acima. Durante a minha vida profissional também levantei a mão os alunos não poderei dizer que nunca bati num - e que atire a primeira pedra aquele que nunca bateu ou ameaçou um aluno - mas a maior parte das vezes eram só ameaças, do tipo: vou-te dar dar um "pancume" (isto aos mais crescidos que já me conheciam), e não passava de ameaças... Castigos, sim castigos: sem recreio, sem saídas da escola, sem participação nas festas, mas não saía daí; nada que se compare ao que se ouve, actualmente. Professores que racham a cabeça a alunos, professores que partem braços, mas a algum tempo a esta parte virou-se o bico ao prego e são agora os alunos que levantam a mão aos professores. Mas digam-me lá uma coisa: onde está a assertividade? Onde está o diálogo, a compreensão? Será que é necessário se cair no campo da violência física, tanto da parte dos alunos como dos docentes? Por e

Fome, preguiça, sono ou mal do dono?

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Numa loja cá da urbe entro e vejo uma funcionária que pela cara mostrava estar a fazer um frete. Quando a chamei para tirar uma dúvida veio lentamente, que o patrão não lhe paga mais se andar depressa e, a muito custo, explicou-me mas, sempre a abrir a boca sem pôr a mão a tapar. Que dentição, que cavidade bocal quase que vi o esófago e se me pusesse em bicos de pés era capaz de ver o estômago. Mais uma pergunta mais uma resposta a bocejar de uma maneira que me estava a incomodar e lembrava-me um jacaré. Sim, é isso! Um jacaré! Até que lhe perguntei se tinha fome visto ser hora do almoço. Não, respondeu ela. Acabei de almoçar. Ah, está explicado o bocejo. Sono. Aconselhei-a a deitar a cabeça numa almofada e passar por umas brasas. E regressar com vontade de trabalhar. Riu-se.

As pessoas modificam-se

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Com o decorrer da vida as pessoas adquirem a capacidade de se modificar e adaptar às situações que surgem no seu dia a dia. Conheci pessoas para as quais dava um rim por elas, o peito à bala ou punha-me à frente de um camião. Hoje só a pronúncia do seu nome da-me vómitos e uma vontade mórbida de dizer a toda a gente o quão falsos podem ser aqueles que temos por amigos. Foi sem dúvida tempo perdido. Pessoas que apunhalam pelas costas de covardes que são. Pela frente são incapazes de olhar nos olhos. Presentemente fazem parte do passado e quando penso nos momentos vividos em conjunto vejo a falsidade em que me meti. Há gente capaz de tudo. Cuidado com os (falsos) amigos.

Eu dava tudo

A sério, minha gente, eu dava um rim, um olho, uma orelha e um coração (embora só tenha um) mas dava para que alguém da minha família que neste momento está a atravessar por uma fase crítica sorria. Sorria de confiança com muita fé e convicção, mas nunca cruze os braços. Não dê espaço à depressão. E caminhe de braço dado com a Esperança. E como dizia a minha tia-velha (que saudades dela em cada dia que passa): "A Deus nada é impossível". Acredito que sim, cada vez mais.

Dúvidas que me tiram o sono

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Mê senhor ofereceu-me uma raspadinha. "Raspa" diz ele. Eu, mulher submissa, obedeci logo ao seu pedido. Caramba, tem prémio e vou às carreiras à loja da esquina levantar o prémio. Quando chego... "Ah, e então, o dinheiro?" "Dinheiro? Qual dinheiro?" Digo eu. É meu... "Ah, podias dar-me, fui eu que comprei." responde. Desculpa?! Deste-me o cartão. O prémio é meu. Quanto muito dou-te o euro que foi quanto gastaste - ripostei. - Ah, mas fui eu quem escolheu e comprou. - Tens razão, mas ofereceste-me. Não tenho nada a dar... E agora!? De quem é o prémio!? Uma dúvida me assola! Dou? Não dou? Ganhou o "não dou". Não lhe digam nada, por favor, fica o segredo entre nós, mas na próxima digo-lhe que não teve prémio. Não é assim que se faz?

Quem se lembra do caso "Maddie"?

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Dor... Dinheiro... Para colmatar a dor fazem relatos e por isso recebem somas avultadas? A dor é sofrida no aconchego do coração. Nunca me convenceram da sua inocência. Aproveitam a morte de um filho para receberem dinheiro. Oportunistas, só demonstram que são capazes de matar. Podia aqui deixar uma frase bem brejeira do nosso vocabulário português que começa por "p.......e acaba em ariu". (Deus não dorme e observa-nos. Se não forem castigados nesta vida alguém que se encarregue na outra. Se há vida para além desta...)