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Praga. Que praga!

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Acabei de ver um filme totalmente rodado em Praga e fiquei com uma vontade mórbida de visitar aquela cidade da Republica Checa! Praga é.. não poder ir devido aos sucessivos cortes no vencimento. Praga é...olhar o vencimento e ver que este foi superior ao do mês passado, sabendo que vinha com dois duodécimos. Praga é... constatar que o corte daria para uns quatro dias em Praga. Praga é...aquela cidade que me faz roer as unhas pela impossibilidade de lá ir. Praga é... sonhar com Praga. Praga é...um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa. Praga é....a cidade das cem cúpulas. Praga é... não poder vê-las! Praga é... não poder dizer na cara destes bandalhos que este país tornou-se numa praga. Praga é...sobreviver em vez de viver. Praga é...sonhar com destinos que certamente não poderei visitar. Praga, para esta praga que não me deixa visitar Praga! Fotografia: Praga. imagem retirada deste sítio .

Velhos são os outros!

Um familiar meu colocou aparelho nos dentes na semana passada, claro que não é pessoa nova, anda na casa dos trinta,  pertantos : um trintão. Escusado será dizer que o mê senhor, homem novo, na casa dos cinquenta, quando olhou para a aparelhagem de metal na cremalheira dele disse: - Olha! Depois de velho é que colocas aparelho? A pessoa parecia um peixe. Um vermelhão, melhor dizendo, tal foi o calor que sentiu nas "cachadas" (bochechas)

Messi vs Cristiano Ronaldo

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O tratamento de Lionel Messi a uma criança em Granada e a diferença com que Cristiano Ronaldo agiu quando jogou no mesmo estádio em relação à mesma criança. O mesmo adepto, mesmos jogadores, duas reacções diferentes. Embora nem sempre eu esteja de acordo com as atitudes do "nosso Ronaldo" esta é sem dúvida de tamanha humildade que não posso deixar passar. Vejam as diferenças . (E dizem que CR7 é arrogante?) Força madeirense, és daqui d´agente e o que é da Madeira é bom.

Quem sai ao seus não bebe genebra (como eu costumo dizer)

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O mê Gu-Gu pede-me duas folhas. Diz ele, e eu acredito, que quer fazer um desenho para mim e outro para o avô. Logo que oiço isto e sabendo a criatividade do rapaz para as artes gráficas, basta relembrar-me dos grafitis que ele fez nas paredes e no tampo da mesa de cabeceira, sem contar com os do chão e as   marteladas dadas com o lápis e com balde do lixo...dei-lhe as folhas pretendidas e ainda não tinha contado até três já estava ele atrás de mim... Não tardou muito a vir todo satisfeito assim tipo Miguel Arcanjo quando acabou de pintar a Capela Sinistra. - Avó, pega, isto é para ti. - E entrega-me a folha que acompanha esta publicação com um sorriso bem grande de artista apanhado no auge da sua obra. Vendo a obra e... whaw!  para que não ficasse ofendido, elogio, dizendo o quanto estava lindo. - É chuva, avó. Boa, pois claro! Tem a quem sair e não é ao avô. Também não é à avó. Será à mãe? Ao pai? Ao tio?

Adoro trabalho de equipa

Pois, é verdade, o trabalho quando dividido pelos dois é bem mais fácil, daí a razão de aqui no meu rural se fazer tudo a meias. Um lava o outro suja, um cozinha o outro come, um veste o outro despe, um dorme a sesta outro apanha as ervas dos canteiros.

Eu e ele

Só... Estou só na cozinha, tu chegas... aproximaste-te de mim. Fujo, não estou preparada... Eu e tu na cozinha. Os dois. Sozinhos. Silêncio. Oiço. Oiço os teus movimentos. Quero agarrar-te. Tu foges, apanho-te dou-te com a toalha.  Rio-me. Em cheio. Acertei-te. Foges. Novamente apanho-te. Agora dou-te com a mão. falhei. É melhor assim! Ficámos parados a olhar-nos: olhos nos olhos. A morder-nos com o sorriso, até que... Ah, pois, é isso mesmo. E porque não? A raquete do chinês. Sim, a raquete! Como não me lembrei mais cedo?!  Tu foges...novamente. E pronto, munida com a raquete dou-te com ela em pleno corpo.  Já não andas a serpentear-te em torno aos meus olhos. Apanhei-te, ó moscão grande, preto e barulhento que me atazanaste. Agora jazes no chão aos meus pés.  Bem-feito! Pelas carreiras que dei à tua procura.

Ginástica dinâmica para bebés

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 Ou  Yoga  (clicar com força na palavra). Vede e dizei de sua justiça. Eu fiquei de queixo caído! Há uma campanha no feicebuque por causa de um video deste género. Se um não chega, vede  mais este  (novamente clicar e vão lá numa carreira) Não sei se ame se odeie. Lena Fokina, na foto, é terapeuta, avó e mãe de cinco filhos, diz que o método é prática comum na Rússia.  Saiba tudo indo por aqui Eu não sei não, mas acho que os pais das Pulgas não iam gostar de saber que a avó jogava-os para o ar como se fossem massa de pizza.

Há pessoas que passam por nós e deixam marcas

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E esta deixou muitas. Obrigada, mana... Pelos bons momentos pelas palavras pelos silêncios partilhados pela tua força que a dor não coibia pelo teu altruísmo pela amizade Não importa a distância, no coração estarás sempre perto. A morte apenas nos afastou! Há quatro anos!

Foi assim que aconteceu...

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...O Carnaval das Pulgas. A Pulga, a maiveilha (de sete anos) foi dama antiga na sexta, bruxa no sábado e na terça resolveu não ser nada, aliás queria ser havaiana só de toalha e colar (havia de ser bonito!), mas estava fora de hipóteses. A Pulguinha (de quatro anos e meio) foi sempre Capuchinho Vermelho e não esteve quieta, constantemente rodando a saia e não parou nem  pó retrato. O Pulguito ou mê Gu-Gu (três anos) foi um piloto: sem capacete, sem kart, sem carro de rali, só de fato; e no final, já queria ficar de cuecas devido ao calor. E como é avesso a retratos estava sempre de costas voltadas ou escondido, nem pá foto, tipo familiar...

Quem é que ...

Nunca comeu malassadas e sonhos? Ena, tantos! E querem a receita, é isso? Prontes, eu como sou uma rapariga amiga de seu amigo e como não quero que andem de beiças e a salivar (isto alguém disse num comento ali em baixo) e depois o Carnaval são dois dias... ponham o dedinho no ar ... Não, esse não, caramba! Esse... esse, não é para mim, é para o senhor governo ...se continuam com esse no ar dá-me uma reina e não escrevo nada. Quem quer a receita que se mantenha de dedo em riste bem a apontar ao céu.......o indicador, sim?

Não há nada melhor que...

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... Fazer um assalto. Esta foi a ementa de sábado na casa do meu cunhado. Acrescento que a entrada foi Cabeças de Espada Frita. O resto está na "imenta". Para sobremesa: sonhos e malassadas.

Sonhos e malassadas ou sonhos e douradas

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Dormi com as Pulgas e sonhei com sonhos. Levantei este corpo (que já foi da Danone , agora é meu) e  assim que o mê senhor me vê de pé e pronta para o trabalho diz que já fatiou o pão para fazer douradas;  ele não, claro, eu e Moi-même. Assim, como mulher obediente que sou, fiz uma  pratada de douradas que desapareceram assim que o cheiro chegou às narinas das Pulgas. Depois, como tinha sonhado que  lambia a ponta dos dedos cheios de mel de cana não descansei sem fazer uma dose avantajada de sonhos. Ainda olhei para a receita das malassadas mas como levava fermento e neste momento estava esgotado na mercearia cá do meu rural... Atão houve sonhos com mel de cana a lembrar o Carnaval. Ah, as douradas desapareceram e nem deu tempo a comprovar como fiz, e os sonhos vão pelo mesmo caminho. Mas como posso eu reduzir dois "quilhos" senhor? Dois "quilhinhos!" pergunto a Moi-Même que também tem o mesmo problema que eu. Será possível depois de comer douradas e sonhos?

É mesmo pa ciganar agente!

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Atão não é que meu irmão que vive em Londres, sabendo o quanto eu adoro neve (leia-se para férias, para brincadeira e não para viver nela) manda-me uma mensagem para o telemóvel, mai zó menos assim: "tu não imaginas a quantidade de neve que está a cair em Londres! E nem sabes o quanto caiu na noite passada! Ui ui ui que frio que faz; tá bom para mais uma poncha". Não é mesmo para me causar uma brotoeja no corpo todo? Não é mesmo para me dar uma vontade mórbida de meter-me num avião? Ora questa gente só me atazana o miolo! Ele e minha irmã (que me manda fotografias tiradas no momento como a que acompanha esta publicação). Ai seu pudesse, ai se eu tivesse o dom de transformar este sol que me bate nas costas e aquece o corpo em neve, era sinal que eu e as Pulgas, que saltam ali na minha frente, iríamos para a rua fazer  sku  que é o mesmo que  ski  mas com o ...traseiro.

Ouve-se cada uma

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Ainda há pouco, aí pelas onze horas desta noite linda de época de Carnaval, dizia às Pulgas que estavam sentadas em frente da televisão: " Vamos dormir, já são horas." - Oh, não, ainda é cedo.  disse uma. - E amanha não temos escola - disse outra. - E estamos a ver isto -  dizia o mê Gu-Gu apontando de dedo para o Panda Júnior. E falavam ao mesmo tempo. - Mas ainda não temos sono.- explica a maivelha. (Pudera!Pensei eu! Os mais pequenos dormiram de tarde uma soneca e a ela acordou pelas duas da tarde pois deitou-se pelas quatro da manhã quando eu me deitei. - Mas vamos - e com o dedo indicador fazia o percurso de subir as escadas. - Eu já tenho sono. - E abro a boca a fingir que estava mais para lá do que para cá. Sem tirar os olhos da televisão diz a Pulguinha - a do meio. - Então vai tu. E sabem? Estou aqui a pingar sono à espera que se decidam. Ouve-se cada uma! Fotografia: Num dia de Natal a saltar de dois em dois os degraus cá de casa.

Fim de semana, pois então!

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Fim de semana de Carnaval. Hoje, nas escolas, foi dia de festa. De entre os piratas, os vampiros, as Brancas de Neve,  as Carochinhas, os Capuchinhos, os pilotos, os palhaços destaco esta: A dama antiga. A Pulga - a maiveilha. Bom fim de semana, pois então!

Ora dá cá um

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...E a seguir dá outro... E depois dá-me mais um que só dois é pouco. Não me refiro à cantiga do Herman acerca de beijinhos, estou a falar de gatinhos. Ontem disfarcei-me de parteira. A minha Mimi - a gata levou umas horas num parto dificil e longo. E partiu, perdão, pariu (mas acho que devia ser partiu pois se é parto e parteira!) três lindos gatitos. O que mais gostei de ver foi o seu instinto maternal, pois ao mesmo tempo que paria, preocupava-se de se ajeitar para que os outros mamassem. Portantes, a família aumentou.

Estou farta delas

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Nunca pensei em escrever esta frase aqui, mas é a realidade. Estou farta delas. Estou farta de tê-las por perto todos os dias. Não me largam. É na cama, na mesa, no carro; caramba, quem as fez que cuide; eu não mereço esta preocupação. Descanso! Preciso é de descanso! Já muito fiz, por favor, chega, agora "vão-simbora", saiam daqui. Mas não. Todos os dias, faça chuva, faça sol estão aqui só para me dar trabalhos, não me podem ver a cruzar a perna num breve momento e pronto, lá está uma a chatear, a perturbar o meu relaxe.. É demais para uma jovem rapariga de 57 anos ainda há pouco feitos. Não posso, rebento quando as vejo de tanto saber que "aí vem trabalho!" Já lhes pedi para não virem, mas acham que resultou? Parece que são surdas. Ou fazem ouvidos de mercador. Ainda há dias perguntei ao mê senhor, homem entendido, "o que vamos fazer? Dizer que chega? Pedir para não virem? Dar a entender que não as queremos por aqui? Que precisamos de relaxar"? Ele

E ontem vi: "A porta no chão"

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  Título original: The Door in the Floor Realização: Tod Williams Intérpretes: Jeff Bridges, Kim Basinger, Jon Foster, Mimi Rogers, Bijou Phillips, Elle Fanning EUA, 2004   Já há muito que havia lido o livro e ontem tive oportunidade de televisionar o que há muito estava gravado. Jeff Bridges e Kim Basinger   dão  uma grande consistência aos seus papéis e, aliado à fotografia que é simplesmente fascinante, são os principais trunfos deste filme.  Sinopse: " Os segredos mais perigosos são aqueles que temos medo de contar a nós próprios" O famoso escritor de histórias infantis Ted Coles e a sua bela mulher Marion tinham um casamento perfeito. Mas que começa a desmoronar após uma tragédia, a morte dos dois filhos num acidente. O desânimo de Marion e as consequentes infidelidades de Ted impediram o casal de enfrentar os problemas da relação. Os estímulos vão voltar a estar presentes em Marion quando Ted contrata Eddie para seu assistente pessoal. Eddie faz desp

Pensamento meu: café e crianças, uma mistura explosiva

Esperem lá um instantinho! Eu acho que li bem os comentários acerca da publicação antes desta. Ora digam lá, mas devagar que não tenho pressa: há médicos que recomendam café às crianças com PHDA? Café de máquina, expresso, bica, cimbalino?! Durante anos de serviço, por mim esbarraram crianças com problemas de hiperatividade, e sempre lhes era recomendado uma dose de Ritalina, agora basta um café logo de manhã? Afinal a solução era tão simples: uma boa dose de cafeína pela manhã! Eu sempre me insurgi com mães de alunos da minha sala, note-se, que davam o pequeno-almoço constituído por café (de máquina) e um pastel de nata ou uma ferradura na tasca da esquina em frente à escola. Olha lá, elas e que eram as sabedoras e eu a burra! Café de máquina bem forte faz acalmar e sossegar as crianças com deficit de atenção, não sabia! Se bem que nos adultos funciona ao revés; é que se ouve dizer que certas pessoas ficam agitadas e sem dormir se bebem café de máquina.

Agora é moda?

É moda ou eu é que estou mais atenta, é que tenho visto muitas mães a darem café, aos seus rebentos. Olhem, não foi uma nem duas nem talvez três vezes; foram mais que muitas que constatei darem este néctar, ou estimulante, às crianças, na pastelaria onde usualmente eu tomo o meu cafezito. E bebem o seu garotinho, (julgo ser com leite. Deus que me acuda e me guarde de ser bica ou italiana!),  e, por vezes, com a colher ainda rapam o fundo da chávena para absorver o açúcar. E depois, digam que ele é... e tal e coiso... hiperativo e encham o sistema de ritalina. Ora esta!

Eu acreditava

Detesto sentar-me em cadeiras quentes, ou seja, em cadeiras onde alguém acabe de se levantar; e hoje estava esperando um lugar para sentar-me a ler o livro (que está a engonhar a engonhar), assim que vagou uma corro arrasto tudo à minha frente, pois não queria perder o lugar, e assim que me sento  levanto-me como se tivesse uma mola presa no rabo. É que... A cadeira fervia! O homem que esteve lá sentado deve ser uma brasa, um barrote quente! Detesto mesmo, fico logo com taquicardia. E começo a relembrar que antigamente dizia-se que não era conveniente sentar-se logo de seguida no lugar que tivesse sido usado por um homem para não... engravidar. Como se isso fosse possível! Mas nós acreditávamos. Coisas parvas que se metia na cabeça das adolescentes! Mais valia preencher a cabeça com a veracidade da vida do que com tabus.

Se tu visses o que eu vi

Mas que vendaval anda por aqui no meu rural! As folhas voam, as saias também, a roupa no estendal. Ainda há pouco fui à rua dizer adeus ao mês senhor e à Pulga - a maiveilha e se não me aguentasse (às orelhas, pomo se diz) ia pelo ar. E depois, há as folhas da árvore da casa do vizinho que voam e caem...olhem, onde não deviam cair, prontes: no meu quintal; e quem tem de "barrer", quem? Exactamente, esta que vos escreve. Mas pergunto: as folhas são da árvore dele não deveria ser a sua senhora (dele, claro!) a vir "intequi" trazer a "bassoura" e a pá...oh, pah!...se árvore é dele, as folhas também são, né ce pá ? Ou por caírem no meu quintal já mudam de dono? É que se assim for espero que caiam muitas notas! Mas a bem dizer "aquase" que ia pelo ar com uma tal rabanada de vento. Ah, e se não aparecer nas próximas vinte e quatro horas é que fui mesmo! Tenho dito.

Mas agente sonha com cada shite!

Ai credo, quase que nem dormia de tanto sonhar, posso até afirmar que sobrevoei o sono. Sonhei que me tinham arrancado os dentes. E não é que acordei ca boca aberta? E cus  joelhos a bater um no outro como se tivesse sentada na cadeira do dentista! E a primeira coisa que fiz foi levar a mão a ver se eles, os dentes, ainda lá estavam? É que foi tão real caté  transpirei que parecia um rio a correr naquele vale que fica entre os montes, sabem, não sabem? Ou tenho de fazer um desenho no pitchioneri? Um rio de águas salgadas, coisa estranha!

Fim de semana, pois então!

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E tal... É fim de semana, e coiso... diz que sim, e vira e que trambulha, a vida são dois dias, e o fim de semana também; por isso aproveitemo-lo ao máximo, arranquemos-lhe o baço, chupemos -lhe o tutano, espremamos até sangrar, mas nunca por um momento deixemos de viver cada minuto dele, e ... Sejamos felizes, desalmadamente felizes. Bom fim de semana, pois então! Holanda, devem estar a pensar ao olhar a fotografia. Não. Tulipas há aos montes em Londres em Portobello Road Market. Fotografia:Londres, 5 de Março, 2011

Assim na terra como no céu

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- Avó quando eu for grande tu já vais estar no céu. - Afirma a Pulguinha, a de quatro anos cheios de vida e espevitada comum raio, ao mesmo tempo que abana a cabeça e mordisca uma torrada, sem olhar dignamente para mim. Mas que puxão de orelhas me apetecia dar-lhe! Daqueles bem puxados, retorcidos, esticados! Mas contive-me, não fosse ficar marcado e ter de justificar junto das autoridades superiores. Mas será que esta peste quer que eu bata as botas, já? Será que me quer ver esticada com as mãos para o céu e os pés unidos? Será que lhe faço peso? Mas penso que não, ela é que se deita em cima de mim quando vamos para a cama. A torrada até fez bola no estômago! Mas depois... Fiquei contente (e porque não?) e espero estar aqui alguns longos anos porque a minha sorte, vamos lá, é que esta peste tem propensão para ser baixinha (aliás, é como eu a chamo); e se assim continuar, certamente,  vai crescer mas não vai ser muito grande.  E eu, avó extremosa dedicada, vou continuar a da

Se não gosta do caralhinho do mê senhor atão que traga o dele

A minha cu...madre (e assim que a trato no feicebuque) ligou-me a perguntar se para sábado era necessário o marido trazer os utensílios para a poncha; isto porque Sábado é a comemoração dos anos da Pulga para a família e amigos (não somos muitos, à volta de trinta, poucos, por sinal!), e como o marido é que costuma fazer a poncha... Atão, como não estava a ouvir muito bem, pois estava na padaria, disse-lhe que ia para rua para assim podermos falar melhor sem ter de gritar. Como ela me tinha perguntado, continuava dependurada à espera de resposta e logo lhe disse: - Atão não sabes que o teu marido traz sempre "o caralhinho" quando vem à minha casa? Bem, estava a entrar na padaria um casal e logo a senhora olhou para mim com cara de caso e de poucos amigos.Como continuava a olhar, eu rematei só para ficarem ainda mais admirados. - Já sabes que o teu senhor não gosta do caralhinho do mê senhor, por isso é melhor trazer o dele. Já sabem ou preciso de dizer que o caralhin

Foi a modos que o Kamasutra

Por causa da posição em que eu e o mê senhor estivemos ontem conforme relatei ali em baixo , hoje ando com dores nas omoplatas que nem posso dar um abraço bem apertado às Pulgas. Doem-me os braços ainda mais hoje do que ontem, doem-me as costas ainda mais hoje que ontem, e o coitado do velho (o mê senhor) tem os braços tão arranhados que  mais parece que dormiu com o gato arisco que aparece por aqui. Atão, não é que me admirei quando logo de manhã o mê senhor sai para a escola (credo, ainda anda na escola com 56 anos!), de braços tapados ou seja de manga comprida? É que o hôme vai sempre de mangas curtas com os braços cabeludos à mostra. E hoje iam tapados. Admirei-me, mas enfim, julguei que estivesse frio logo pela matina, mas não. O problema eram os arranhões da cena de ontem da tal posição nova, qual camasutra  desenvolvido por nós durante a tarde. Imaginem o calor que ele não sentiu hoje, claro, que ontem ele ardia de desejo. Um desejo feroz de agarrar no instrumento e dar uso

Tive um convite irrecusável

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Ver os "Resistência" no Porto em Abril é assim a modos que voltar atrás vinte anos. Estou entusiasmada! Eu adoro. Iupi! Iupi iá iá  iupi iupi iá eu vou eu vou  Já tenho os bilhetes de avião só falta mesmo os do espectáculo. Quem mais vai? Quem? Mais informações

E há sete anos...

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...Nascia a Pulga. A mais velha. A primogénita. Parabéns, minha pequena flor. Fotografia: A fazer os deveres da escola.

Estou derreada e com dores nas arcas

Atão não é que o mê senhor se lembrou hoje de fazer aquilo? Bem sei que há muito tempo que não fazíamos, mas...estou com dores nas costas; e ele também. Custou bastante. Aquilo para ser bem feito leva o seu tempo e depende da posição; hoje experimentámos: ele de pé eu de cócoras. Logo que ele me perguntou: "vamos fazer aquilo agora ou mais tarde? subiu-me um arrepio pela espinha acima, e revirei os olhos a pensar o que por aqui vem, mas, mulher de antanho como eu, deve obedecer ao seu marido e estar sempre disponível para quando ele quer fazer aquilo, não é? O facto de estar de joelhos e mãos no chão e de rabo para o ar comecei a ficar com dores nas arcas, e de vez em quando perguntava: "ainda falta muito? Já acabaste?" é que para uma rapariga com esta idade certas posições já custam, e esta é uma delas. Hoje foi o dia assim como o café Nicola, tinha de ser... Mas estamos satisfeitos, custou, mas valeu a pena.

Um bom pai diz não

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 A psicoterapeuta infantil Asha Phillips diz que a incapacidade dos pais modernos de contrariarem os filhos está a criar uma geração de tiranos. No seu livro "Um Bom Pai Diz Não" explica como impor-lhes limites. Desde o berço. "Os pais modernos têm muita dificuldade em dizer não aos filhos e essa permissividade tem consequências terríveis. Estão a criar pequenos tiranos, que não sabem reagir a adversidades porque nunca foram contrariados. Ou então criam crianças medricas, absolutamente dependentes, que não sabem fazer nada sozinhas." O título é duplamente apelativo (ainda que faça torcer o nariz quanto à tirada lógica de que é mau pai aquele que diz sim). Não há pai que não deseje ser perfeito e ponho as duas mãozinhas no lume se algum tem certezas absolutas sobre os limites que deve impor aos filhos para atingir essa plenitude parental.   Copiado do Expresso

A fadinha do dente

Caiu mais um dente à Pulga - a maiveilha, e ela colocou debaixo da almofada  A fada substituiu o dente por duas moedas de euro. Ora, como na minha altura não havia fada dos dentes havia era o Dr, Encarnação um velho malvado que arrancava a ferro frio, e jogava o dente para o balde do lixo e só de  lembrar dá me um arrepio na espinha, eu nunca coloquei um estapilha dum dente (e olhem que me caíram muitos) debaixo da almofada por conseguinte nunca tive uma moeda nem duas. Pensando bem, como a fada não sabe que eu tenho já uns míseros 57 anos, não me conhece, e como não tenho dentes postiços, vou colocar as placas da tia-velha que ainda andam por ali - a de cima e a de baixo - que totalizam 32 dentes debaixo da almofada, a ver se ela me dá 64 euros. Será?

A minha mala Chanel

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Tanta polémica em redor da rapariga com voz de mel, a precisar de aula de dicção (sim, eu vi o vídeo e precisei de legenda, ela não abre a boca e fala entre dentes, irritante, pah !), tanta poeira levantada por causa de um desejo para este ano; eu também pedi um mala (carteira é o termo mais correcto pois mala é de viagem)  Chanel , mas deram-me foi um aspirador. É um daqueles pretos, clássicos, que fica bem com tudo e posso colocar ao ombro assim como a mala Chanel .

Quem diz o que quer ouve o que não quer...

...Lá dizia a minha avó, mulher sabedora da vida e nunca se enganava. - Companhia... (é assim que chamo as Pulgas quando as quero todas à minha frente em sentido), vamos à padaria. - Ohhhhh!... - responderam em uníssono, mostrando o seu desagrado por interromperem a brincadeira. - Não querem dar uma volta de jipe? - ciganei com esta frase pois adoram andar de cabelos ao vento. - Ohhhhh, não!... - novamente em coro. Atão salta o avô para o baile e diz que a avó quer ir tomar um café, a ver se assim se prontificavam a sair de casa e deixar a brincadeira. - Mas tem café em casa! - Com esta é me lixaram e ademais vindo do mais pequeno ou seja do mê Gu-Gu, rapaz com três anos que ainda nem acertar a sua micção dentro da sanita sabe, e já manda papaias!

Mais valia dizer a verdade

Depois do almoço fomos - eu e as Pulgas - para a cama dormir aquele sono reparador de baterias. Logo pedem uma história, mas aproveitei o facto de terem saltado na cama (mais o mê Gu-Gu que acha que a cama é trampolim) e dizer que havia castigo por isso, não abria a boca para contar nada. O facto é que eu avó cheia de sono estava já com o queixo a descair tal o peso. Disfarcei, pronto. Não me lembro de mais nada, só sei que acordei com um grande estrondo, melhor, um grande ronco dado  daqueles vindo das profundezas. Olho para um lado e outro e ainda as Pulgas estavam de olho aberto. - Avó, tu tás a ressonar!? - pergunta admirada a Pulga do meio. Eu bem que tento dizer a verdade para que sigam bons exemplos, mas naquele momento disse. - Quem? Eu? Não, só estou constipada e com dores de garganta, daí o ruído.

Entrar, sair, pagar, e...não lembrar

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O melhor das férias em Portugal Continental é quando passados seis meses chega a carta para pagar uma SCUT cujo valor é de 3,10€ e custos administrativos 4,42€. E se vos disser para reparem bem nas entradas e saídas, fazem isso? Ora vejamos. Entrámos e saímos em Belmonte Sul; sete minutos depois entrámos e saímos em Belmonte Sul. Admirados? Nós, eu e o mê senhor, também. Atentem na direcção. Entrámos e saímos em Belmonte Sul (direcção Sul Norte) e novamente entrámos e saímos em Belmonte Sul, mas desta vez na direcção Norte Sul. Que coisa mais parva! Não me lembro de ter entrado e saído e entrado e saído, mas a  Portvias lembra-se e bem.

Esparguete à bolonhesa

E, segundo a promessa que fiz às Pulgas num dia desta semana, hoje vai avançar uma pratada de  esparguete à bolonhesa. E para que não me faça desentendida e esquecida não param de me lembrar que "hoje vais fazer esparguete à bolonhesa, não é avó?" Eu bem que me apetecia fazer uma partida pois que estamos quase no Carnaval e ninguém leva a mal mas custa-me fazer a desfeita. Eu bem digo que é melhor um prato de milho cozido com chicharros ou um rolo de espada com cebolada, ou ainda um bifinho de atum com milho frito ou na pior das hipóteses uma espetada em pau de louro, mas não. Ou esparguete à bolonhesa ou esparguete à bolonhesa. Difícil a escolha. Mas porque razão um prato de esparguete com um bocado de carne esfarrapada em cima arregala tanto os olhos das crianças?

Anda ver o sol

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E assim que cheguei a casa vinda da tarefa de recoveira fiz como o caracol: pus logo os corninhos ao sol. Eram praí duas e meia de uma bela tarde, a de hoje, subo as escadas de livro na mão, aze ujuali  (inglês), olho para a cadeira sozinha e triste a precisar de companhia; perguntei-lhe: "Posso? Posso colocar a minha cesta em cima de ti?" Fiz-lhe companhia; assentei logo a cesta, abri o livro na página onde ia e aproveitei o sol. Só que ele, o peste do sol, está tão quente que comecei a aquecer e se estivesse ali mais um pouco derretia as banhas; atão tirei a fotografia para a posterioridade e meti-me em casa. Fotografia: O chão está a precisar de vassoura? E eu a precisar de descanso, ora essa!

Quero ser como tu, mas nem tanto

Quando for velhinha (eu, velhinha!? uóte? ) quero ser como tu, avó! - diz a Pulginha, quatro anos cheios de sabedoria. - Ai sim? - digo eu com a crista no ar e inchada que nem um pavão por a rapariga ter bom gosto e faço aquele sorriso, o 43, de canto a canto, mas que logo desvanece ao concluir a frase... - Sim, mas sem óculos e se aparelhos nos ouvidos - acrescenta ela. Eu concluo que de resto fica tudo, a bóia na barriga, as rugas (de expressão  quiçá, por eu ser uma rapariga muito sorridente), os joanetes também podem ficar, a espondilose, a artrose e mais "oses" os bicos de papagaio, isto tudo pode ficar. Digo eu.

Naqueles dias

Dá para ver que hoje estou naqueles dias?  Naqueles dias em que o tempo interfere com o meu sentido de humor; naqueles dias em que me esborracho no sofá a ver filmes; naqueles dias em que olho a poeira em cima dos móveis e digo: "e se fosses pastar noutro sítio?", para não dizer: " E se fosse pó rai que te parta? Naqueles dias em que nenhuma piada me faz mostrar os dentes e naqueles dias em que ao ver um filme de acção choro. Isto de ver um filme com o Nicolas Cage (que parece-me, digo parece-me que insuflou as bochechas com gordura) e sabendo que ele agora dedica-se aos filmes de acção, chorei como se estivesse a ver a Cidade dos Anjos? Há cada uma! Portantes, amores e amora s,  hoje estou naqueles dias.

Enquanto Salazar dormia

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"Enquanto Salazar dormia" é uma obra de Domingos Amaral (filho do politico Diogo Freitas do Amaral) que me foi oferecido no Natal pelo mê senhor.  É a primeira vez que leio algo deste escritor e se há temas que gosto é mesmo este: espionagem. Escrita simples, relato de uma época repleta de histórias.  Do ponto de vista histórico fala de Lisboa na época da guerra. E de Salazar. Enquanto ele dormia, a PVDE vigiava e  a vida seguia o seu rumo. Enquanto que os portugueses lutavam por uma vida digna fustigando as imensas dificuldades os estrangeiros residentes em Portugal viviam num clima de festas e luxo. Sinopse:     Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão des

Eu queria ter essa sorte!

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Sorte em estar em Londres com neve até às orelhas (e a minha irmã, sabendo como gosto de "escarreirar" na neve mandou-me uma fotografia...atão fiquei mais fula) ou na serra da Estrela e poder arrastar-me de rabo, ou ainda, estar ali para os lados da Guarda, Boticas (vi umas imagens e fiquei apaixonada),Vila Real, sei lá, olhem, num lugar onde estivesse a neve a cair...mas não tenho essa sorte. Tenho é a sorte de viver numa ilha, onde pelas dez da noite se está na rua em mangas de cabelo, onde se  sai à rua e o sol encadeia a visão, onde estão dezoito graus neste momento, onde estou a levar com o sol nas costas ao escrever, onde a temperatura varia entre os quinze e os vinte e dois, onde os turistas andam de perna à mostra e só de olhar para aquela brancura logo pomos a mão nos olhos para não reflectir, onde se misturam modas, tanto se vê botas de esquimó como chinelas, onde ...enfim, onde toda a gente gostaria de estar e de onde eu gostaria de sair, para arrastar-me rebol

Mas só mesmo aqui

Mas digam lá minha gente, o que fizeram onte à noite? É que por aqui no meu rural, ou seja na minha casa, fez-se um churrasco - peixe na brasa, bebeu-se vinho branco com acompanhamento de salada de alfaces, plantadas e colhidas por mim (e Moi-Même, a biche da empregada francesa, imigrante ilegal, que me atazana o juízo) depois, depois foi uma sessão  de cartas até às três da manhã, e para que saibam a razão do meu mau humor e desta cara de cão feroz,  bastou não ter ganho uma única rodada. Foi cá um azar! Olha lá se era a dinheiro!? Hoje andava a subir paredes! Sozinha? perguntam vocês com essa cara de espanto franzindo os olhos que eu bem vejo daqui, e eu respondo logo de seguida. "Pensam que eu jogo sozinha?" Queredo, cá nada! Somos quatro, dois casais de meia idade mas com muita força no bicho. Frio? Onde? Só se for no Polo Norte por aqui estava ameno.

Visto hoje

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A ementa para o almoço Querem provar as "Albondigas"? Ou o creme de alhos...francês?

Ai que saudades que eu já tinha...dos anónimos!

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"É uma falta de consideração para quem vem ao seu blogue" disse um anónimo quando regressei à blogolândia e, palavra de honra, também acho. Isso não se faz aos anónimos! Eles que vieram aqui, quiçá todos os dias e batiam sempre com o nariz (para não dizer focinho) na porta de entrada e ficarem sem saber o que me tinha acontecido; caramba, AvoGi,  isso não se faz aos anónimos! E creiam que neste dias em que estive afastada só me preocupava com eles, os anónimos, coitados, indefesos, a vir aqui dia após dia e esta tasca fechada sem lugar onde deixar as frustrações, as mágoas do dia e da noite. Também acho que foi uma grandessíssima falta de consideração, principalmente para vocês meus darlingues anónimos, sou mesmo relezinhas, mas já agora podem é deixar o seu nome, morada, contacto telefónico e eu, garanto conto o porquê da minha ausência. É que os anónimos merecem uma justificação. Queridos, vocês...bem... vocês... fazem-me chorar de arrependimento e saibam que estão a

Estão todos de castigo e pronto!

Pela altura do Natal, o mê Gu-Gu chega-se ao presépio montado na arca de madeira à entrada de casa, e coloca as figuras viradas para a parede desde o Menino Jesus, passando pela Virgem e o São José, até o burro, a vaca (que segundo o Papa não deviam estar presentes na lapinha...) A mãe aproxima-se e admirada pergunta a razão. - Estão de castigo - diz ele.

Eu acho que não me expliquei bem

A publicidade a que me refiro ali em baixo é na página inicial ou seja naquela onde tem a visão geral, as mensagens, os comentários, as definições, o modelo,páginas, ganhos, as estatísticas... Sou só eu? Eu não pedi nada; esta publicidade apareceu aqui e não  me larga só quero saber como tirar pois dificulta-me a visão dos comentários para moderar. Mas será praga por ter estado afastada um mês? Se for eu redimo-me, eu rezo, eu peço perdão, mas por favor tirem-me deste filme. Adenda Já retirei. Consegui, mas transpirei um pouco.

Mas será mesmo?

No dia dos meus anos, e já lá vai um mês, estava a vestir-me logo pela manhã sob o olhar atento da  Pulga, a maiveilha, e reparo que a Pulga, quiçá por me ver só de cuecas, mirava o meu esbelto corpo cheio de pregas, enrugado (ainda não o tinha passado a ferro) mas os seus olhos concentravam-se na minha barriga lisa como uma bola de catchu; e ao vê-la concentrada a olhar para o meu pneu digo-lhe. - Quando tu tiveres a minha idade também vais ter a barriga grande. - E as mamas descaídas - acrescenta ela.

Uma ajudinha aqui se faz favor

Como tiro esta publicidade que aparece na página inicial do blogue? Nem consigo ler as mensagens a modo.  Mas que chaga! É aifones que posso ganhar; é um homem gordo; é uma rapariga com a barriga lisa (que inveja, Meu Deus!), é a pedirem para medir a inteligência, é a formula química da água, é... merdinhas só para chatear, e, não me digam que é só no meu humilde casebre que acontece estas cenas!

Voltei

Credo, podem até dizer "já não era sem tempo" e eu vergo-me à frase e acrescento,"não foi falta de tempo" foi um je né sé cuá que me deu e cresceu. Eu sei que deixei saudades e o facto de não saberem de mim durante estes dias fez com que pensassem: morreu. E não disse nada? Ou então está doente hospitalizada, imobilizada, partiu os braços e não pode escrever. Até houve quem pensasse que era mal de amores que me tinha separado do mê senhor, bem, é verdade, tenho de admitir que sim, estamos separados, não somos siameses e vai daí não andamos colados um ao outro, e ele sai de manhã para trabalhar e nesse tempo estamos separados. Mas, enfim, parece, digo "parece" pois pode-me dar novamente uma recaída e estar sem vir até aqui bilhardar um pouco por isso digo parece que vou picar o ponto todos os dias daqui para a frente. Obrigada a todos aqueles que por telemóvel, por imel  (inglês) pelo feicebuque, por pombo-correio, sinais de fumo, batidas de tambor,